quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Amor Incondicional

E o que significa este Amor Incondicional? é amar divinamente é segurir nossa jornada da vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego, humildade... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida.
Hoje venho falar sobre um tema diferente, venho através deste blog expressar o imenso e verdadeiro amor ,incondicional, em especial ao meu avô Luíz.
Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor, sem medo, sem barreiras criadas por nós mesmos. 
De início gostaria de ressaltar que tudo expresso ainda é insuficiente para demonstrar o que sinto por você meu anjo.
Meu querido neste mundo em que muitos sentem dificuldade em declarar seus sentimentos, eu gostaria de te dizer que esse medo eu não sinto, porque você é meu espelho, meu orgulho, o perfeito modelo de um homem determinado, guerreiro, humilde, o qual me ensinou a ver a vida de um jeito diferente. Meus sonhos tornaram-se verdadeiros por causa de você...
Minha primeira canção foi você que ensinou, o seu imenso carinho e dedicação me fizeram ver que verdadeiramente que eu nunca estaria só, vô aprendi a tocar violão aquela música em especial, será que ainda da tempo tocá-la?
Meu avô querido, as vezes somos egoístas queremos ter anjos como você sempre por perto, peço a Deus todos os dias para olhar pra você, e nunca mais nunca mesmo esquecer o quanto és importante pra mim.
Se todos os homens fossem como o senhor, o mundo seria perfeito, justo e simples como o sorriso de uma criança.
Você é a razão por eu acreditar no amor,
Você é a resposta do Céu às minhas preces
Por você daria minha vida se possível, ainda que tenha que ir, te peço fique um pouco mais...
Eu vou te amar enquanto eu viver, e se houver outra vida continuarei a te amar meu avô querido...
AMO VOCÊ.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fisioterapia em pacientes queimados

A Fisioterapia dermato – funcional quando se trata de pacientes queimados, demonstra uma atuação diferenciada, onde se sabe ainda que atue nas três esferas de atenção: primária, secundária e terciaria, conheçam um pouco sobre a mesma hoje.
A atuação do Fisioterapeuta na equipe multiprofissional é fundamental para a prevenção de seqüelas e redução de tempo de permanência do paciente no hospital. De início é imprescindível conhecer um pouco sobre queimados

 
Fonte:www.blogsabermedico.com.br
Na avaliação da extensão da área queimada, a criança apresenta superfícies corporais parciais diferentes das dos adultos.
Determinar o grau da queimadura significa determinar a profundidade do trauma térmico na pele.
Segundo O’SULLIVAN & SCHMITZ (1999), o tratamento fisioterapêutico terá início no dia da admissão. No tratamento fisioterapêutico deve-se utilizar os seguintes recursos:

1. Limpeza da ferida por queimadura;
2. Hidroterapia;
3. Exercícios ativos e passivos;
4. Posicionamento e imobilização das feridas por queimaduras.

A Cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função. A mesma torna-se uma das técnicas mais utilizadas no tratamento das queimaduras, tendo como objetivos principais:
• Manter e/ou recuperar a amplitude de movimento de cada sistema osteomioarticular.
• Reduzir o edema.
• Melhorar a circulação na região atingida.
• Diminuir a hipoxemia na região atingida.
• Manter e/ou recuperar os movimentos funcionais.
• Proporcionar alinhamento das fibras cicatriciais.
• Manter e/ou recuperar o trofismo muscular.
• Proporcionar o retorno o mais rápido possível às atividades diárias com independência.
• Evitar seqüelas ou auxiliar no tratamento de seqüelas já instaladas.
• Estimular a nutrição. 
A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica também associadas ao tratamento dos queimados onde visa: Controle da dor aguda e crônica; redução de edema; redução de espasmo muscular; minimização de atrofia por desuso; facilitação da reeducação muscular; fortalecimento muscular; facilitação da cicatrização tecidual; facilitação da consolidação de fraturas.
O`SULLIVAN & SCHMITZ (1999) ressaltam que as metas para o tratamento reabilitativo e fisioterápico são contingentes com o prognóstico e potencial do paciente. Entre as metas a serem atingidas estão:
·         Obter uma ferida limpa por queimadura, para o desenvolvimento da cicatrização e aplicação de enxerto.
·         Manter a amplitude de movimentos;
·         Impedir complicações ou reduzir as contraturas cicatriciais;
·         Impedir complicações pulmonares;
·         Promover a independência na deambulação;
·         Promover a independência nas atividades de vida diária;
·         Melhorar a resistência e a força cardiovascular;
·         Viabilizar o retorno do paciente ao funcionamento normal, e à vida preexistente à lesão por queimadura.

É de imprescindível o cumprimento de um programa fisioterapêutico onde o tratamento estabelecido não sobrecarregue o paciente O trabalho multidisciplinar do fisioterapeuta com os demais profissionais da saúde estará diretamente ligado ao melhor prognóstico no tratamento do paciente. 

           
O’SULLIVAN, Susan B. & SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 2. Ed. São Paulo: Manole, 1999.

Site visitado:http://terapiadomovimento.blogspot.com
gostaria de ressaltar a qualidade da pesquisa disponível no mesmo.




Carboxiterapia

A busca pelo padrão de beleza imposto através dos veículos de comunicação torna-se um importante fator de influência para que se haja uma busca crescente pela Fisioterapia Dermato- funcional, entre os recursos utilizados dentro desta especialidade da Fisioterapia encontra-se a aplicação da Carboxiterapia.
A Carboxiterapia é uma técnica utilizada para reposicionar as fibras de colágeno onde faz- se a administração do gás carbônico (CO2). As aplicações subcutâneas de CO2 foram realizadas pela primeira vez em 1932 na França, na estação de Royat utilizando o gás natural da estação termal para tratar problemas arteriais, venosos e as úlceras de pele. Segundo Carvalho (2005),  estimula assim efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual. O dióxido de Carbono atua na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática.
Aspectos histológicos no processo de reparação mostraram a proliferação de pequenos vasos sanguíneos neoformados e de fibroblastos, segundo Robbins (1996), há também alterações no calibre vascular, que conduzem ao aumento do fluxo sangüíneo, alterações estruturais na microcirculação e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo nos focos de agressão.
            A infusão do gás promove uma distensão tecidual, com um importante aumento da concentração de oxigênio local. Além disso, provoca ativação de barorreceptores, corpúsculos de Golgi e Paccini devido a esta distensão tecidual e conseqüente liberação de substâncias “alógenas” quais sejam a bradicinina, catecolamina, histamina e serotonina (LEGRAND, 1999).
            A aplicação consiste em um aparelho que se liga a um cilindro de ferro por meio de um regulador de pressão de gás carbônico e é injetado por via de um equipo (sonda) com uma agulha pequena (agulha insulina- 30 G1/2) diretamente através da pele do paciente (SCORZA & BORGES,2008) .
            A Carboxiterapia segundo Jahara, 2006 pode ser utilizada em pacientes que apresentem Gordura localizada, Celulite, Pós-cirurgia plástica, estrias,  flacidez cutânea e rugas. De acordo com Carvalho (2005), outras indicações que apresentam bons resultados são: queimados, ulcerações em membros inferiores, psoríase e calvície, ou seja, patologias que se beneficiam com o incremento da circulação.
A Carboxiterapia é considerada uma técnica segura, mas devemos atentar que segundo Goldman et al(2006) e  Brockow(2000)  , não é indicada em infarto agudo do miocárdio, angina instável, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, tromboflebite aguda, gangrena, infecções localizadas, epilepsia, insuficiência respiratória, insuficiência renal, gravidez, distúrbios psiquiátricos.

REFERÊNCIAS
Scorza F. A, Borges F dos S. Carboxiterapia: Uma Revisão. Revista Fisioterapia Ser – Ano 3, nr 4 – out/nov/dez – 2008

Borges, FS. Eletrolifting. In Borges, FS. Fisioterapia Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo. Phorte Editora. 2006.

Brockow T, Hausner T, Dillner A, Resch KL. Clinical evidence of subcutaneous CO2 insufflations: a systematic review.J Altern Complement Med. 2000.

Carvalho, ACO, Viana, PC, Erazo, P. Carboxiterapia – Nova Proposta para Rejuvenescimento Cutâneo. In Yamaguchi C. I Annual Meeting of Aesthetic Procedures. São Paulo: Santos, 2005

Goldman, MP, Bacci, PA, Leibashoff, G, Hexsel, D, Angelini, F. Carboxytherapy. In: Goldman et al. Cellulite – Pathophysiology and Treatment. New York: Taylor & Francis, 2006

Jahara, RS. Terapêutica por ácidos (Peeling Químico). In Borges, FS. Fisioterapia Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo. Phorte Editora. 2006.

Legrand, J, Bartoletti, C, Pinto, R. Manual Practico de Medicina Estética, Buenos Aires, Camaronês, 1999.
Robbins, SL, Kumar, V, Cotran, RS. Patologia Estrutural e Funcional. 5 ed, Ed.Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A atuação da Fisioterapia em pacientes Mastectomizadas



Segundo tipo mais freqüente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61% e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
A mamografia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia é necessária a partir dos 40 anos, pela alta incidência, no Brasil, de tumores em estágio avançado por causa do diagnóstico tardio. A realização do exame na rede pública para mulheres com mais de 40 anos é um direito, garantido por lei federal (11.664/2008).
A Fisioterapia no pré-operatório é inerente para o acompanhamento geral das conseqüências provenientes da cirurgia, elaboração de um prognóstico de recuperação já no pós-operatório a mastectomia,torna-se indispensável para  a reabilitação da paciente, paralelo ao tratamento médico. Deve-se ressaltar que devido à patologia e cirurgia a paciente estará psicologicamente alterada, então o posicionamento humanista do profissional da saúde é imprescindível para melhor reabilitação da paciente.
A mulher mastectomizada consegue através da Fisioterapia a amplitude total e funcional dos movimentos do membro superior do lado da cirurgia, quanto mais cedo iniciar o tratamento melhor será o prognóstico da mesma, melhora da sensibilidade, prevenção de postura defeituosa, diminuição da sintomatologia dolorosa, prevenção do linfedema, profilaxia das complicações pulmonares e apoio psicológico.
Alguns dos objetivos da Fisioterapia em Mastectomizadas incluem: Diminuir algias, prevenir ou reduzir as possíveis complicações respiratórias, circulatórias, osteomioarticulares, evitar aderências e cicatrizes, manter a Amplitude de Movimento (ADM), a Força muscular, Prevenir o linfedema, promover a Reeducação postural, o relaxamento; Alongamento; Incentivar a auto-estima resultado na melhora da qualidade de vida da paciente.
  • Condutas que poderão ser utilizadas: Reeducação respiratória - Padrões ventilatórios: Inspiração profunda, Inspiração em dois tempos, Inspiração em três tempos e Soluço inspiratório;
  • Uso da eletroterapia através do TENS para alívio da dor;assim também como a Crioterapia relaxante para membro superior tem como efeito principal à diminuição da dor, conseguindo até mesmo abolir a administração de analgésicos na fase pós-operatória imediata.
  • Drenagem postural para linfedema, além de massoterapia e Compressão pneumática;
  • Mobilização ativa e ativa resistida dos membros superiores, para manutenção das ADMs e ganho de Força muscular;
  • Trabalhar a deambulação precoce;
Após a alta o atendimento passa a ser ambulatorial e o protocolo é diferenciado, onde regularmente elas são reavaliadas. O tratamento fisioterápico deverá ter a sua continuidade, após a alta hospitalar.
 REFERÊNCIAS 
CAMARGO, M.; MARX, A. In: Reabilitação física no câncer de mama. São Paulo: Editora Roca. 2000.
 INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCa/MS) – Disponível em: (http://www.inca.org.br).
KISNER C.; COLBY L.A.. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 1998.
NATIONAL BREAST CANCER CENTRE (NBCC). Disponível em: http://www.nbcc.org.au .
NATIONAL CANCER INSTITUTE (NCI) - Disponível em: http://www.cancernet.nci.nih.gov .

SERRAVALLE, Nelma. Fisioterapia em Mastectomizadas. Fisio&Terapia, nº 18, p.20-21. Disponível em http://www.ufpe.br/fisioterapia/mastec.html .

XHARDEZ Y., et all.. Manual de Cinesioterapia; Técnicas, Patologias, Indicações, Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu.
http://www.proffabioborges.com.br/artigos-cientificos/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama


Temas que serão abordados no Blog

Drenagem Linfática Manual

fonte:http://fisiovanessacris.blogspot.com/
No sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos) encontra-se o denominado sistema linfático, que se distribui por todo o corpo e recolhe o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea.
Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.
Quando ocorre falha no sistema de filtração há o edema, resultante de um desequilíbrio das pressões que atuam para mover o líquido externamente ao capilar sanguíneo
A drenagem linfática manual drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo desta forma, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é também responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. (LEDUC,2000).
Segundo Ribeiro (2003), a Drenagem Linfática Manual(DLM),  é uma técnica específica de massagem, introduzida por Vodder (Alemanha) e mais recentemente por Leduc (Bruxelas), que tem como principal finalidade esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos.
Lopes (2002), afirma que a DLM é uma técnica massoterápica, criada e desenvolvida pelo biólogo e fisioterapeuta Dr. Phil Emil Vodder, no começo da década de 1930, que favorece a drenagem da linfa da periferia do organismo para o coração.
Utilizada no tratamento de várias patologias, a drenagem linfática manual desenvolve sua ação principal sobre o sistema circulatório linfático, formada pela linfa, vasos linfáticos e linfonodos. A aplicação auxilia o aumento do transporte da linfa, que melhora a vascularização, a anastomose linfolinfática e linfovenosa e proporciona maior resistência defensiva imunitária do organismo, devido ao aumento de células imunitárias que veiculam no próprio sistema linfático.
Conclui-se, assim, que o objetivo da drenagem linfática é criar diferenciais de pressão para promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando à sua recolocação na corrente sangüínea. Através da drenagem linfática manual, a fisioterapia pode auxiliar na redução desses eventos clínicos, acelerando o processo de recuperação pós-operatória, prevenindo e controlando as complicações comuns, tende a prevenir e diminuir o edema, melhorando o efeito estético, aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico.

CEOLIN, M. M. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração no Abdome, 2006

LEDUC, A. ; LEDUC, O. Drenagem Linfática: teoria e Prática.. 2ª ed. São Paulo: Manole 2000.

LOPES, M. L. M. Drenagem linfática manual e a estética. Blumenau: Odorizzi, 2002.

RIBEIRO, D. R. Drenagem linfática manual da face. 4. ed. São Paulo: Senac, 2000.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Feliz Ano Novo!

Corrente Russa


 
Fonte:http://monetclinique.blogspot.com/2011/06/corrente-russa.html

É uma corrente elétrica capaz de promover a contração do músculo semelhante à atividade que realizamos diariamente seja ela caminhar, correr, pular ou contração sem grandes esforços, utilizada para reduzir medidas, fortalecimento e em pacientes que por algum motivo perderam a capacidade de movimentar-se.
A corrente russa é um recurso bioelétrico que promove contrações musculares isométricas, podendo se mostrar eficaz em disfunções de fibras musculares (BRAGA, DARINI E MENDES, 2004).
É caracterizada por apresentar um sinal senoidal de freqüência igual a 2.500Hz modulada por uma freqüência de batimento de 50Hz com Duty Cycle de 50% .Visa minimizar a irritação cutânea, tornando o estímulo mais agradável (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
Devido a sua característica de média freqüência possui efeito de profundidade, sendo capaz de atingir estruturas teciduais profundas, pois quanto maior a freqüência, menor a impedância tecidual estando fixada em 2.500Hz, cuja esta, ocorre à despolarização máxima do nervo motor (ADEL, 1993; ROBINSON E SNYDER –MACKLER, 2001).
Para Low e Reed (2001), por ser uma corrente de média freqüência, a contração muscular com estimulação elétrica é similar à contração voluntária, porém melhora o trofismo e, de acordo com a corrente, aumenta o volume da massa muscular, além de auxiliar na oxigenação e no intercâmbio metabólico celular.


Segundo Delamare (1998), difere-se de outras correntes de média freqüência por ser seletiva, isto se deve a possibilidade de modular em baixa freqüência ativando as unidades motoras fásicas ou tônicas, dependendo da freqüência utilizada.
A contração e o relaxamento exercem uma ação de bombeamento sobre os vasos venosos e linfáticos, dentro dos músculos e situados próximos a eles, atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras musculares, promovendo assim o fortalecimento.

REFERÊNCIAS

 ADEL, R. V. Electroterapia de frecuencia baj e média. Holanda: Enrafnonios Delf, 1993.

BRAGA, A. F; DARINI, F. G; MENDES, R. O. Efeitos da eletroestimulação por corrente russa em ratos submetidos a uma lesão nervosa periférica experimental. 2004. Disponível em: <http://www.usp.br/siicusp/10osiicusp/cd_2002/ficha 2153. htm> Acesso em: 21de abril de 2010.

DELAMARE, A. Responsável pelo centro de Estimulação Russa do Rio de Janeiro, 1994. Eletroestimulação russa. Disponível em:<http://www.estimulaçãorussa.com.br> Acesso em 22 de Setembro de 2010.

GUIRRO, E. GUIRRO. R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos, Patologias. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002.

ROBINSON, A. J; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia clínica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.